Dados da Organização Mundial da Saúde estimam que, a cada ano, cerca de 600 milhões de pessoas em todo o mundo ficam doentes por consumir alimentos contaminados, resultando em 420 mil mortes. Não é à toa que a indústria de alimentos tem aumentado seus investimentos na produção, preparação e escala, e, assim, assegurar a ausência de quaisquer contaminantes.
Em Santa Catarina, a empresa DATEC, integrante do Grupo Soma Solution, tem se destacado na fabricação de esteiras equipadas com detectores de contaminantes. “Nós fabricamos esses produtos mediante encomendas da indústria, que são nossos clientes. Vale ressaltar que a DATEC tem a capacidade de personalizar a produção para atender às necessidades específicas de cada pedido”, destaca Gustavo Müller Martins, Diretor Presidente do Grupo Solution.
Os detectores de metais conseguem identificar a presença de materiais metálicos. A tecnologia de Raio-X, considerada a técnica mais avançada para inspeção de alimentos, consegue localizar vidros, pedras, cerâmicas, plásticos densos e outros resíduos provenientes do processo industrial. A identificação minuciosa é bastante rápida, permitindo a remoção imediata dos produtos comprometidos na linha de produção, de forma automática.
“Quando falamos dos detectores de contaminantes, incluindo os de Raio-x, estamos nos referindo a algo muito mais abrangente: uma ferramenta que trabalha em prol da segurança alimentar das pessoas, algo que é de interesse para marcas que valorizam o consumidor, pensando na saúde e bem-estar. E sempre valorizando no mercado a marca do produto”, destaca Martins.
Com distribuição em todo o país e detentora de produtos próprios, como afiadores de facas para frigoríficos e rotuladores, a DATEC mira novos horizontes e neste ano de 2024, deve iniciar o processo de exportação de suas soluções em máquinas e dispositivos especiais. “Com isso, buscamos aumentar a visibilidade da DATEC e participar de feiras e eventos internacionais”, adianta o Diretor Presidente.
Além disso, ao avançar nesse projeto, a DATEC contribuirá para aumentar o percentual ainda modesto de empresas brasileiras que exportam. O estudo “Perfil das Firmas Exportadoras Brasileiras”, divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), revela que menos de 1% (0,88%) das empresas ativas no país comercializam seus produtos além das fronteiras.
“Essa é a nossa intenção: buscar mercados fora do Brasil, representar o país e impulsionar o setor de equipamentos. Atualmente, o Brasil adquire muitos equipamentos do exterior, e a ideia é destacar o que temos aqui”, afirma o Diretor Presidente.