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“PETRÓLEO É NOSSO”: Movimentos enviam carta à presidente contra privatizações do petróleo e hidroelétricas

Na última terça-feira (14), A Agência Nacional de Petróleo vendeu 142 áreas de exploração a 30 empresas de 12 países, encerrando o leilão previsto para durar dois dias em um único dia, com arrecadação recorde de 2,8 bilhões de reais. Foi a primeira licitação desde que uma década de vendas anuais foram interrompidas em 2008. O leilão do petróleo e os processos de privatização das hidrelétricas Três Irmãos e Jaguara, além de outras Usinas, levantaram movimentos populares e sindicais contra a retomada das privatizações em um dos setores mais estratégicos ao povo brasileiro.

Condenando a venda destes patrimônios da União, os movimentos enviaram carta à presidente Dilma Roussef pedindo o cancelamento  dos leilões de petróleo, bem como o cancelamento do processo que prevê a privatização das hidrelétricas de Três Irmãos, em São Paulo, e Jaguara, em Minas Gerais, além de várias outras usinas, que podem significar cerca de 5.500 MW médios. “Lembramos que o povo brasileiro, com seu trabalho e suas lutas, construiu um grande setor de energia no Brasil. A luta do “PETRÓLEO É NOSSO”, juntamente com a utilização dos nossos rios para a produção de energia elétrica nos propiciou, por muito tempo, que estas riquezas estivessem, em certa medida, sob controle nacional, uma vez que o controle estava garantido pelo Estado”, diz um trecho da carta.

Ao todo, 64 empresas foram habilitadas para 11ª rodada de Licitações da ANP. As empresas vencedoras terão de cinco a oito anos para desenvolver seus projetos e 30 anos para explorar seus campos. O objetivo do leilão, segundo a ANP, é promover o conhecimento das bacias sedimentares, desenvolver a pequena indústria petrolífera e fixar no país empresas brasileiras e estrangeiras. Já os representantes dos movimentos populares consideram estas medidas um retrocesso às políticas que favoreceram os setores neoliberais, especialmente nos governos Collor e FHC, quando mais de 150 empresas públicas acabaram sendo entregues  a iniciativa privada a preços irrisórios.

Leia a Carta na íntegra neste link.

 

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