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Servidores participam de palestra sobre prevenção ao câncer de próstata

Se em outubro foi a vez de alertar as mulheres para a prevenção ao câncer de mama, novembro é o mês dos homens atentarem para a saúde do seu corpo, prevenindo-se contra o segundo câncer que mais mata homens no Brasil: o câncer de próstata.

Assim como ocorreu no Outubro Rosa, o CREA-PB e a MÚTUA abraçaram a campanha do Novembro Azul e promovem ações de conscientização com os seus servidores. Na manhã desta quinta-feira (5), todos os homens que trabalham no Regional e na Caixa de Assistência fizeram uma pausa nas suas atividades laborais para participar de uma palestra com o médico urologista cooperado da Unimed, Hilário Freitas. O tema foi: “Conversando de homem para homem: Prevenção ao câncer de próstata”.

A presidente do CREA-PB, Giucélia Figueiredo, agradeceu a parceria da MÚTUA e da Unimed, e mais uma vez ressaltou a importância de ações como esta, que, segundo a presidente, é uma contribuição social. Já o diretor da MÚTUA, Antônio da Cunha, afirmou considerar este um momento ímpar, de quebra de tabus e de compartilhamento de informações.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, são registrados mais de 50 mil casos de câncer de próstata por ano, com o número de mortes ultrapassando os 12 mil registros. Ainda segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), no Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma).

Prevenção

A próstata é uma glândula que só o homem possui, localizada na parte baixa do abdômen. Situa-se logo abaixo da bexiga e à frente do reto. A próstata envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada. Ela produz cerca de 70% do sêmen, e representa um papel fundamental na fertilidade masculina.

Uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais e com menos gordura, principalmente as de origem animal, ajuda a diminuir o risco do câncer. Especialistas recomendam pelo menos 30 minutos diários de atividade física, manter o peso adequado à altura, diminuir o consumo de álcool e não fumar.

Homens a partir dos 50 anos devem procurar um posto de saúde para realizar exames de rotina. Os sintomas mais comuns do tumor são a dificuldade de urinar, frequência urinária alterada ou diminuição da força do jato da urina, dentre outros. Quem tem histórico familiar da doença deve avisar o médico, que indicará os exames necessários.

 

Exames

O toque retal é o teste mais utilizado e eficaz quando aliado ao exame de sangue PSA (antígeno prostático específico, na sigla em inglês), que pode identificar o aumento de uma proteína produzida pela próstata, o que seria um indício da doença. Para um diagnóstico final, é necessário analisar parte do tecido da glândula, obtida pela biópsia da próstata.

A Sociedade Brasileira de Urologia recomenda que todos os homens com 45 anos de idade ou mais façam um exame de próstata anualmente, o que compreende o toque retal feito e o PSA. Segundo especialistas, o toque retal é considerado indispensável e não pode ser substituído pelo exame de sangue ou por qualquer outro exame, como o ultrassom, por exemplo.

Tratamento

Caso a doença seja comprovada, o médico pode indicar radioterapia, cirurgia ou até tratamento hormonal. Para doença metastática (quando o tumor original já se espalhou para outras partes do corpo), o tratamento escolhido é a terapia hormonal.

A escolha do tratamento mais adequado deve ser individualizada e definida após médico e paciente discutirem os riscos e benefícios de cada um.

Rede pública

A Política Nacional de Atenção Oncológica garante o atendimento integral a todos aqueles diagnosticados com câncer, por meio das Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) e dos Centros de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon).

Todos os estados brasileiros têm pelo menos um hospital habilitado em oncologia, onde o paciente de câncer encontrará desde um exame até cirurgias mais complexas. Mas para ser atendido nessas unidades e centros é necessário ter um diagnóstico já confirmado de câncer por laudo de biópsia ou punção.

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